Carreta de Combate à Hanseníase estará em Timon nesta quarta (30) e quinta-feira (31)
A unidade de saúde itinerante equipada com consultórios e posto de coleta de exames para detecção de novos casos da Hanseníase estará em Timon nos próximos dias, na Central de Abastecimento (Ceasa), localizada na Av. Francisco Carlos Jansen, bairro Parque Piauí. Na quarta-feira (30), a carreta funcionará das 13h às 16h; e na quinta-feira (31), das 8h às 16h. Para receber atendimento basta apresentar RG e CPF ou Cartão do SUS.
"O maior objetivo é fazer uma busca ativa desses novos casos da hanseníase em um local de fácil acesso como a Ceasa e com uma grande circulação de pessoas. Após fechar o diagnóstico os profissionais informarão sobre o tratamento, iniciado lá mesmo no local e o paciente será direcionado, posteriormente, para ser acompanhado pela equipe da Estratégia de Saúde da Família (ESF) mais próximo de sua casa. É importante que a população em geral conheça todos os sintomas, forma de contágio e a maneira certa de tratar", explica Marcus Vinicius Cabral, secretário de saúde do município.
A carreta é uma iniciativa do Ministério da Saúde (MS) em parceria com a multinacional Novartis Brasil, que conta com o apoio do Governo do Estado do Maranhão e com a Prefeitura de Timon, por meio da Secretaria Municipal de Saúde. Uma equipe composta por médicos, enfermeiros, técnicos do município e do MORHAN (Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase) realizarão os atendimentos e testagens. Será feito também teste rápido de HIV/Sífilis e Hepatites.
O que é hanseníase?
A hanseníase é uma doença infecciosa, contagiosa, de evolução crônica, causada pela bactéria Mycobacterium leprae. Atinge principalmente a pele, as mucosas e os nervos periféricos, com capacidade de ocasionar lesões neurais, podendo acarretar danos irreversíveis, inclusive exclusão social, caso o diagnóstico seja tardio ou o tratamento inadequado.
A infecção por hanseníase acomete pessoas de ambos os sexos e de qualquer idade.
O Brasil ocupa a 2ª posição do mundo entre os países que registram casos novos. Em razão de sua elevada carga, a doença permanece como um importante problema de saúde pública no país, sendo de notificação compulsória e investigação obrigatória.
Fonte: Ministério da Saúde